Patrimônio cultural e alterações climáticas em debate
Evento promovido pelo Iphan deu início a um mapeamento de riscos para seis biomas brasileiros
“Pensar o futuro do turismo como estratégia para o desenvolvimento sustentável nas cidades patrimônio mundial exige uma reflexão profunda sobre os desafios da preservação considerando as alterações climáticas”, avaliou o presidente da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM), Mário Nascimento, a respeito do 1º Ciclo de Diálogos sobre Patrimônio Cultural e Ações Climáticas, promovido pelo Iphan entre os dias 27 e 29/05.
O evento reuniu representantes do Comitê de Patrimônio e Mudanças Climáticas do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), para discutir o tema a partir dos seis principais biomas brasileiro, identificando perigos, vulnerabilidades e riscos, e propondo estratégias de enfrentamento.
Um dos objetivos do Iphan é discutir diretrizes para as políticas públicas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural, a partir de processos de escuta e participação de especialistas, detentores e gestores de cada bioma brasileiro. “A proposta do Iphan com este encontro é muito importante, pois se trata de pensar os riscos climáticos de forma preventiva. A preocupação dos gestores é proteger o patrimônio cultural brasileiro. Esse mapeamento é uma etapa fundamental”, pontuou.
Os resultados das discussões serão apresentados, em 2025, na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30 em Belém (PA). A consulta pública está disponível até o dia 30/06. A COP30 está prevista para acontecer em novembro de 2025, em Belém (PA). É esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência.
Com informações da Assessoria de Comunicação Iphan