Fortalecimento da dimensão econômica da área de patrimônio cultural é diretriz da Política Nacional de Economia Criativa lançada pelo Minc
A Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM) acompanhou nesta quarta-feira, dia 7/08, na casa Firjan no Rio de Janeiro, o lançamento de 15 diretrizes que servirão de referência para implementação da Política Nacional de Economia Criativa. O objetivo do Ministério da Cultura (Minc) é contribuir para a consolidação da economia criativa como estratégia de desenvolvimento social, econômico e cultural do país.
Conforme o presidente da OCBPM, Mário Nascimento, a economia criativa tem uma relação intrínseca com a valorização do patrimônio cultural material e imaterial e o turismo, pois colaboram para promover a cultura e a criatividade como motores de desenvolvimento social e econômico. “O patrimônio cultural e a cultura são matéria-prima da economia criativa, impulsionando diversas manifestações como o artesanato, a culinária, a música, eventos culturais, produtos audiovisuais. É a partir da pesquisa, conhecimento e criatividade, que as tradições e elementos históricos se tornam produtos inovadores e altamente lucrativos, impulsionando a nossa economia”, destacou.
No total, entre as quinze diretrizes que orientam a política de Economia Criativa estão: formação de empreendedores gestores e trabalhadores, fortalecimento do fomento, incentivo à geração de emprego e renda, promoção da diversidade e da identidade cultural brasileiras com ênfase nos seus produtos e o fortalecimento da dimensão econômica das políticas do Sistema Minc nas áreas de patrimônio cultural, dos museus, do audiovisual, e indústria do cinema, da diversidade cultural, do livro e da leitura, das artes, das expressões culturais negras e da cultura digital.
Durante o evento, que contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, também foi anunciado que Cláudia Sousa Leitão volta a liderar a Secretaria da Economia Criativa do MinC. Ela já havia ocupado o cargo entre 2011 e 2013.